Gabrielle
Cruzamos a pista de dança, onde corpos se moviam no ritmo acelerado das batidas, o ambiente vibrante, quente, carregado de energia e desejo. Os sofás luxuosos, que admirei ao entrar, agora pareciam um refúgio. Gadreel nos levou até um deles, o mais distante possível do bar, afastando-me de Matheus como se estivesse me protegendo de algo que eu ainda não conseguia ver.
Mas o problema é que eu via. Só não queria admitir.
Senti os olhares. Não sobre mim. Sobre nós.
Uma onda de calafrio subiu por minha espinha, aquele tipo de arrepio que eu sempre sentia quando algo estava prestes a dar muito errado.
Aproximando-se de mim, Gadreel murmurou contra meu ouvido:
— Eles sabem quem voc&