Olívia o encarou por alguns segundos. Parte dela estava furiosa porque ele havia tomado o celular dela como se tivesse esse direito, como se ela fosse mais uma de suas posses. Mas a outra parte… essa se divertia com a cena. Havia algo quase excitante em ver Liam, o homem que vivia no controle absoluto de tudo e de todos, perder o equilíbrio por causa dela. A postura dele, o olhar endurecido, o ciúme mal disfarçado. Tudo aquilo a provocava mais do que deveria. Pela primeira vez, Olívia percebeu que ela tinha o poder de tirá-lo do eixo. Que podia quebrar aquela muralha de frieza. E, no fundo, estava adorando isso.
Ela cruzou os braços, sustentando o olhar dele com firmeza. A voz saiu calma, mas carregada de veneno.
— Não sou obrigada a responder essa pergunta. — disse, sem desviar os olhos. — Acho que você está confundindo as coisas.
Liam continuou imóvel. O maxilar travado, o olhar gelado, a tensão evidente no modo como os dedos dele se fechavam sobre o celular. Cada palavra que ele so