O relógio marcava pouco mais de sete da noite quando o carro com Olívia estacionou diante da mansão.
Assim que ela desceu do carro, Thomas, o mordomo, já estava à porta.
— Boa noite, senhora Olívia — disse ele, abrindo a porta com elegância. — O senhor Frederico está na sala de estar.
Olívia parou por um segundo, surpresa.
— O avô do Liam está aqui? — perguntou, com um leve sobressalto.
— Sim, senhora. Ele chegou há cerca de quarenta minutos e disse que aguardaria o quanto fosse necessário.
Ela respirou fundo, disfarçando o incômodo.
— Certo. — entregou as sacolas nas mãos de Thomas. — Por favor, coloque no meu quarto.
O mordomo inclinou a cabeça em sinal de respeito, e Olívia caminhou pelo corredor. O som do salto ecoava em contraste com o silêncio quase solene da casa. O coração batia acelerado, não de medo, mas de nervoso. Frederico Holt não era apenas o patriarca da família: era um homem conhecido por intimidar qualquer um com um simples olhar.
Ao entrar na sala, ela o encontrou