— Não faça isso. Ele é só um garoto, pai. Não é culpa dele. Nós só queríamos ser livres, não há maldade em querer ter uma vida normal.
O homem se deu por vencido, suspirando.
— Infelizmente vocês não são normais, precisam entender isso. Querem viver com as pessoas que amam? Resolvemos isso, mas não precisa matar sua própria família para simplesmente amar alguém.
— Não mesmo, pai? Eu posso amar o Scott então? Posso fazer isso? — Peitei o homem, brava e pronta para defender todos os atos de Buck, por mais errados que fossem.
— Se tiverem a porra da responsabilidade necessária, podem! Ninguém veio falar comigo sobre se amarem, muito pelo contrário, quando questionados, vocês me disseram que era só uma coisa carnal e que vocês se entregaram a desejos, a tesão, e não a sentimentos. Quer que eu interprete o que, Chloe? Quer que eu leia seus pensamentos e veja que na verdade vocês se amam como nunca amaram outras pessoas na vida?
Recuei dois passos, recebendo aquelas palavras como um tapa.
E