Quando o relógio marcava seis da tarde, a cafeteria já não ficava mais tão cheia como em qualquer outro horário.
Era hora de ajeitar as coisas, fechar o caixa, e dar tchau para o estabelecimento.
Emily, a dona, passava por lá de duas a três vezes na semana. Era uma mulher de cinquenta anos super tranquila, que confiava cegamente em Joseph para gerenciar tudo.
E não era necessário muito, visto que o café era pequeno e tinha poucos funcionários, que revesavam durante a semana.
Nunca pensei que seria capaz de me contentar com isso.
Ser uma garçonete com certeza não era o que eu tinha em mente no início, mas foi a primeira coisa que apareceu, então não recusei.
Como disse, não precisava do dinheiro, durante anos guardei muita coisa, o salário da Hayans era bem alto, e eu não era uma pessoa que gostava de sair comprando coisas caríssimas.
Claro, aprendi a economizar ainda mais, mesmo que não precisasse cem por cento.
Eu ainda tinha uma conta onde Marisa depositava certas quantias mensal