Pedro vem na minha direção do jeito que veio ao mundo. Ergo a mão, mandando-o parar.
— Nem pense em tocar em mim com essas suas mãos sujas! — gritei, e ele parou.
Levantei-me, secando minhas lágrimas de crocodilo. Nesse momento, Matteo apareceu.
— Ai, meu Deus! Olha o tamanho disso! — ele gritou, apontando para o membro de Pedro, que rapidamente tentou cobrir com as mãos.
— Por favor, Estella, me escuta — Pedro implorou.
— Por favor? Sério? Eu confiei em você, e olha como pagou pela minha confiança, Pedro! E você, sua vagabunda! Foi ainda pior que Olivia! Me roubou o que eu tinha de mais precioso! Tenho nojo de vocês! — gritei, minha voz embargada.
— Perdão, senhora — Katarine falou, interpretando bem o papel de arrependida.
— Pegue suas coisas e saia daqui! — ordenei, e ela obedeceu. Enrolou-se no lençol e saiu correndo. Matteo acompanhou sua fuga com desdém.
— Quenga! — ele xingou. Mas, na verdade, não era um insulto. Era apenas um fato.
— Que coisa feia, Pedro. Pensei que você tiv