— Nilda, o que você está fazendo aqui? Não deveria estar se preparando para o desenho de formatura? Como ainda tem tempo para vir a um lugar como este? Por que não responde? Não disse que ia se dedicar completamente?
Assim que o homem se aproximou, despejou uma série de perguntas com um tom acusador.
Vitória franziu a testa ao ouvir a maneira rude como ele falava.
— Qual é o problema? Que lugar é este? Você pode vir, mas a Nilda não pode? — Sua voz estava carregada de desprezo.
Ela detestava homens prepotentes como aquele.
Nilda, sem querer chamar mais atenção, segurou a mão de Vitória, tentando acalmá-la.
— Volte para casa e termine seus desenhos! Ou quer que seu desfile seja um fracasso? — O homem continuou disparando críticas. — E pare de andar com más companhias, senão vai acabar se perdendo!
O homem lançou um olhar crítico para Vitória, como se ela fosse a origem de todos os problemas. Para ele, era incompreensível como Nilda poderia se envolver com uma pessoa como aquel