O táxi parou em frente à mansão de Ângelo. Ele estava apoiado no ombro de Vitória, ainda segurando sua mão.
Quando chegaram, ele não teve nenhuma reação.
— Ângelo, chegamos.
Ao ouvir sua voz, Ângelo finalmente abriu os olhos.
— Certo, vamos.
Vitória estava sentada do lado de fora, então teve que sair primeiro. Quando Ângelo desceu, imediatamente a envolveu com os braços e se encostou no corpo dela.
Será que ele realmente estava bêbado? Ou estava apenas fingindo?
— Sinto minha cabeça doer um pouco, pode me levar para dentro? Não quero voltar sozinho.
Vitória estava sem palavras, mas ainda assim o levou para dentro. Parecia que ela estava se permitindo ser um pouco mais tolerante com ele.
Ela o ajudou a se acomodar no sofá e pensou em deixá-lo ali para se recuperar sozinho, mas não imaginava que ele a puxaria para o sofá também, caindo com ela sobre o estofado.
E, para piorar, ele ficou por cima dela.
O que esse homem estava querendo fazer? O que passava pela cabeça dele?
— Ângelo, você