Kai ficou sozinho na cozinha, a colher esquecida na pia.
O sorriso tinha desaparecido completamente.
*Vampiro.*
O cheiro estava ali. Fraco, mas inconfundível. Vindo da janela. E... de cima. Do quarto de Ayla.
Seus punhos se fecharam. A raiva fervendo sob a pele.
*Filho da puta esteve dentro da casa. No quarto dela.*
Queria subir. Queria arrancar a cabeça de quem quer que tivesse invadido o espaço dela. Mas não podia. Não sem assustar as meninas. Não sem revelar coisas que Ayla ainda não estava pronta para saber.
Respirou fundo, forçando o controle de volta.
Caminhou até a sala, onde as três estavam agora mergulhadas no filme.
— Boa noite, meninas.
— Já vai? — Ayla virou, surpresa.
— Já. — Ele forçou um sorriso. — Divirtam-se.
E saiu.
Mas não foi para casa.
Ficou parado na frente da casa delas, os sentidos em alerta máximo, vasculhando a área. O cheiro de vampiro estava mais forte do lado de fora. Partindo em direção à floresta.
E então ele viu.
Uma sombra. Rápida demais para ser human