—Eu não estou maluca, Gabe! — Dalila insistiu
Gabriel riu e bebeu um bom tanto de whisky e quando ela pediu a garrafa ele tirou do seu alcance segurando no alto por pura provocação.
— Nem pensar, Lila. Tu tomou 2 goles e já está vendo coisa. — Fingiu repreender e ela bateu em seu peito.
— Babaca! — Protestou em resposta.
Giovanni permanecia compenetrado em seus pensamentos acerca do que aconteceu entre Dalila e o livro que segurava em mãos. Folheou insistentemente as páginas amareladas e não encontrou nada escrito, absolutamente nada. Tentava unir o sentido das habilidades da morena e ainda não encontrara resposta que justificasse ver qualquer coisa oculta, ainda assim, não duvidou dela por nenhum instante.
Ela fitou a postura do mestiço com aquela desconfiança de hábito, dessa vez não por ele em si, mas a forma que seus olhos pareciam distantes diante das hipóteses que confirmariam a lucidez de Dalila.
Giovanni admitiu que seria um momento propício para usar seu dom, acessando as mem