Capítulo 2. Por um filho

Eles entraram na cidade onde moram Sofia e Nicolas, ela olhava apreensiva e Henrique desviou pensamentos delas perguntando-a

- Me direciona um posto de gasolina, consegue ficar calma?

- Duas ruas a frente. - ela se limitou a responder a ele

Ele foi e parou. Ela olhava em volta e Nico também.

Ela o guiou e ele parou no posto de gasolina, estacionou e abaixou vridro entregando a chave

Ele colocou gasolina e saiu, olhava em volta

- Onde tem uma rua deserta ou menos movimentada possivel - disse ele

- Ali, vira esquerda depois do semáfaro - disse ela sem entender direito

Ele foi até a rua e quase não passavam carros ou pessoas e estacionou

- Passa pra frente Sofia - Disse a olhando - Nao sou uber - precisamos conversar.

Ele disse aquilo quase numa ordem que ela achou melhor não contestar, era jogo rapido

- Vai mamae ele não parece aproveitador - disse Nico - Nao demora

Henrique olhou garoto e não expressou nenhuma reação ou palavra, estava sério demais

Ela tirou cinto e abriu a porta e entrou na frente. Ela puxou cinto e Nicolas a ajudou.

Ele dirigiu e ela estava nervosa e constrangida. Temerosa.

- Onde fica a saida dessa cidade? - não a olhou - Me guie por favor - parece impaciente

- É ... vira ... - ela foi conduzindo-o - Umas 2 horas ou pouco mais por causa da chuva - Disse ela embaraçada

Ele foi seguindo as orientações dela e limpou vidro com pano por dentro, estava embaçado, ele seguiu ,Eles chegaram ao trevo e ele parou, olhou a hora e

- Quero que me guie até Lorena. Quantas horas acha que levamos?

- De carro? - Ela perguntou ingênua

Ele a olhou e não respondeu,

- É por ali - ela foi direcionando

Ele pôs o carro em movimento e olhou menino que olhava as ruas, parecia mais calmo nesse momento.

- De onde vocês são? - perguntou ele

- De Carlo. Onde pos a gasolina - disse ela como se fosse obvia a resposta

- Esse menino é seu filho? De sangue? Registrado? - Mostrou desconfiança naquela mulher

Ele dirigia sem a olhar

- Sim... Nicolas. 6 anos e meio. Eu pari ele, é meu filho senh.. - ela se calou antes que o chamasse de SEnhor mais uma irritante vez, pelo menos pra ele.

- Quem é ELE? - Se referia a uma pessoa que ela e seu filho temiam e chamavam por 'Ele'

Sofia engoliu seco e ele a olhou, ela nçao queria responder nada sobre a vida deles

- Responda ou descem. Quem é e por que disse que estao fugindo? - Insistiu ele

Ela o olhou e falou a contragosto

- Pai do meu filho. Adriano. Estamos fugindo do inferno. - Disse rancorosa

Ele olhou o gesso e compreeendeu e olhou Nicolas que parecia ter sono.

E continuou dirigindo

Ela observava o caminho e o guiava

- Você vira a próxima esquerda e desce o viaduto. Você vai ver umas placas é só seguir

Ele fez e continuou dirigindo. Em silêncio. Ela olhou a hora e o celular vibrava ligacao. Ela pegou e olhou. Era Adriano. Ela sentiu medo, talvez não tivesse colocado sufciente

Ela desligou e pos na bolsa

Ele dirigia e ela estava perdida em seus pensamentos

- Pra onde você vai? - Ele quebrou silêncio

- Eu ... eu ia pra Ouro branco mas ... Você desviou caminho e pegamos sentido oposto... Se puder nos levar pelo menos ate o seu destino. De la pegamos um ônibus pra algum lugar

Ele deu leve risada reprovativa

- Você fugiu com uma criança, nesse temporal com duas malas e um gesso pra ver algum lugar?

Ele achava muito imprudente ela com aquela criança naquela situação, era arriscado, perigoso, na visão dele

- Qualquer lugar é mais seguro do que com um monstro. - Disse aquilo como se o julgasse por 'desmerecer' sua fuga

- Minha mãe só quer nos tirar de la e depois.recomeçar a vida. - disse Nicolas.

Henrique o olhou e olhou Sofia e seguia dirigindo, se calou.

Sofia abriu a bolsa e pegou a carteira

- Eu posso ajudar na gasolina. - Disse ela - Eu tenho um dinheirinho.

- Se eu precisar eu pego. - Ele se limitou

Ela balancou a cabeça e guardou.

Ele dirigiu quase 30 minutos em silêncio. Nicolas cochilou e Henrique tentou ligar pra alguém mas não atendiam.

- Quanto tempo ate Lorena? - H

- Agora acho uma hora e pouca, não? - Ela olhou a hora

Ele parecia estressado. Ela olhou na mao dele e não tinha aliança nem sinal.

Eram 12:34

Ele diminuiu e parou entrando numa dessas parada de estrada

Nico acordou e Henrique o olhou

- Ta com fome Nicolas?

Nicolas olhou a mãe e negou

- Eu tenho filho. Você precisa comer. - Disse ela carinhosa

Henrique a olhou e ela abaixou olhar. Ele saiu do carro e abriu a porta pra Nicolas que saiu e ela tirou cinto e ele abriu a porta dela e deu a mao. Ela olhou e pegou e saiu. Ele fechou

- A minha bolsa a carteira - Ela se lembrou de pagar a conta dos dois

- Da mao pra ela Nicolas. - Henrique

Disse indo na frente. Ele deu a mao a mae e o.seguiram.

Ele pdiu uma mesa e os levou. Eles sentaram e Sofia sentia dor. Mas não falou nada

A garçonete trouxe o cardápio

- Aqui familia. Só pedirem.

Ela saiu e ele deu o cardápio a Nicolas

- Quer comer o que? - Henrique perguntou mais brando

- Quanto você tem? - Nicolas o olhou

- Pega a minha bolsa - pediu Sofia - eu tenho dinheiro para nosso lanche eu ficaria mais a vontade por favor - ela estava envergonahda

- Deixa o seu dinheiro pra gasolina. Peca o que quiserem. - olhou nicolas - eu tenho dinheiro - piscou. - Eu vou querer um bem reforcado porque tem muito chao pela frente.

Eles escolheram e ele pediu dois cafes enquanto aguardava

- Quero ir ao banheiro - Nicolas levantou-se

- Eu levo você - disse ela.

- Nao precisa mamae. É ali ó mostrou. Ele nao vai achar a gente aqui agora nao. - a acalmou

- Ta ... nao demora e lava mao. - alertou

Ele foi e Sofia nao olhava Henrique estava nervosa. Envergonhada ainda.

Ele ligou mas não atendiam. Largou celular na mesa e ela olhou.

- Eu não sou ELE. Nao vou bater em você. - assegurou ele

Trouxeram lanche e Nico voltou

- Nossa que gostoso. - exclamou feliz

Elea comeram e a chuva parou um pouco

- A chuva parou... - disse ela - Tem uma rodoviária aqui perto... pode nos deixar la? Daqui você já consegue ir e não atrapalhamos mais o seu caminho

Nico a olhou e Henrique limpou a mao

- Posso claro. - disse ele - Mas está sendo desleal ao nosso acordo. Prometeu me ajudar a chegar em Lorena e de la ir pra algum lugar.

Ele pediu a conta. Nicolas a olhou. Ele foi pagar a conta e eles sairam da lanchonete e entraram no carro.

Colocaram o cinto, ele ajeitou retrovisor e checou a gasolina

- Vou manter a minha palavra - disse ela.

Ele ligou carro e saiu. Eles seguiram viagem e tinha um carro de polícia parando os carros.

- Ajam naturalmente. Ele é seu filho e você... a minha mulher. Ok? Diga isso. Estamos indo pra nossa casa em Lorena. Centro. - Instruiu

- Ta - ela olhou o filho - fica calmo.

Ele se aproximaram e polícia os parou

- Documento do carro e carteira de motorista - Disse o policial sério

Henrique entregou e o policial checou

- Armas no carro? - Policia

- No porta-malas. A licença está aqui. - pegou no portaluva

Ele apresentou e Sofia ficou com receio mas não transpareceu.

O policial a olhou, olhou garoto e perguntou á ela

- Que houve com seu braço?

- Eu cai andando de bicicleta - disse Sofia. - Ensinava meu filho e acabei me dando mal

A policial olhou Henrique e o menino

- Filho de vocês?

- Dela - disse Henrique - alguma coisa de errado para estarem parando? - perguntou sério

A policial a olhou, desconfiado

- Meu marido precisa chegar em casa logo tem uma reunião de trabalho. - ela sorriu

Disse Sofia tocando a mão dele, Nicolas olhou e o polícial entregou documento e deixou passarem.

Sofia tirou a mao e sairam

- Acho que ela pensou que eu bato em vocês - disse sério e a olhou - boa desculpa da bicicleta

- Eu estou acostumada ... que bom que ele não viu algumas coisas - disse ela

- Falta muito? - Nicolas estava impaciente

- Menos de 1 hora - disse ele - Já chegamos

- Você tem arma no carro? - Ela perguntou-lhe

- Sim - disse ele se limitando.

Ela não disse nada, ele continuou dirigindo. Eles entraram na estrada que vara em Lorena. Sofia olhou o filho que acabou dormindo e Henrique olhou do retrovisor

- Você tem um filho muito bacana, ele deixou de ser criança pra ser o seu pai. Cuidar de você, ele ta aterrorizado e nao percebe. A todo momento ele ta alerta. Um olho no possível perigo como a chegada do pai ou focado em cuidar de você.

Ela abaixou olhar, era o retrato da vida deles

- Eu sei ... - olhou braço

- Que foi isso? Como foi? - ele perguntou -Ta chegando ao nosso destino. Quer falar sobre isso?

- Nao. Eu so quero chegar e ... - estava cansada - entrar no ônibus e dormir. Apagar. - olhou filho - deixar ele dormir também. So isso. Não quero falar

- Vou por vocês no ônibus. Ja abe onde vai? Precisa de emprego, moradia e proteção. Ate resolver as coisas. O principal você já fez mas e o resto? - Disse ele

- Eu sei do que preciso - disse seria.

Ela sentia dor no braço, tocou sob o gesso e olhou pra fora, tinha vestígios. Secou a lagrima do olho direito sem ele ver.

Ela fechou os olhos e cochilou. Ele dirigia e pos o fone no ouvido e ligou

' Oi, me encontra na rodoviária em 30 minutos'.

Ele olhou o menino e parou no semáforo, a olhou dormindo e dirigiu....

Rodoviária Lorena

Ele parou de vagar e ela sentiu carro parar e despertou. Olhou em volta. Estávam parados na rodoviária.

- Fim da estrada.- disse ele

Ela olhou em volta e o olhou

- É ... Obrigada...do fundo do coração muito obrigado, eu vou acertar

Ela abriu a bolsa e ele saiu do carro e deu a volta. Ela abriu a porta e saiu do carro

- Eu posso pagar alguma coisa. Ja gastou com o lanche e nos ajudou tanto.

Ele olhou dinheiro na mao dela e abriu a porta de tras e o menino saiu sonolento

- Ja chegamos mamae?

- Sim meu amor - disse ela - pega as malas poe aqui no chao.

Nesse momento,

Alguem se aproximou deles

- Oii

Era uma senhora meia idade, baixinha. Os olhou e estranhou mas olhou o menino e sorriu

- Oi jovemzinho.

- Oi - disse ele - a senhora é mae dele?

- Práticamente - disse Henrique ainda serio. Como sempre

Sofia ajeitou a bolsa e ele tirou as duas malas

- Eu sou Sofia - disse ela - prazer

Se cumprimentaram

- Ta machucada. - disse olhando braco - ta sangrando disse Rosa.

- Quando chegar eu vou trocar. Acho que fiz muito esforço

Henrique encostou no carro

- Eu os trouxe de carona. De longe - disse ele

- E pra onde vocês vão? - tocou rosto do.menino

- Pra algum lugar - disse Henrique irônico

Rosa estranhou

- O que está acontecendo? - fitou Henrique - você não viu que ela ta machucada? - Ela parecia o repreender

- Ela é mais brava que você - disse Nicolas

- Eu so peguei uma carona com seu filho e ja vamos pegar o ônibus.- Disse Sofia

Rosa a olhava e Nico ficou ao lado de Sofia e sorriu

- Obrigado pela carona senhor Henrique e pelo lanche também eu tava morrendo de fome.

Ele sorriu e Rosa olhou Henrique e Sofia

- Quem vai pra algum lugar nao vai pra lugar algum - disse Henrique - pelo menos não hoje. Você ta com mala pesada, uma criança e um gesso. Fugindo e sem ajuda nem recursos - abriu carro - Rosa mora comigo, vamos pra minha casa hoje e amanhã você vai pra um lugar, cuida desse braco primeiro. - abriu o carro.

Sofia o olhou - Nao - disse ela - eu so tenho dinheiro pra gasolina e o lanche e não tenho pra pagar estadia e não vou pagar na sua cam

- Eu garanto que ele não ta pensando nisso. - Ele a cortou

- Acho que ja dei provas que não sou ELE

Ele ia pegar a bolsa e ela recuou. Ele olhou Rosa

- Te chamei pra isso.

Rosa a olhou

- Olha Sofia eu ja vi mulheres morrerem por causa do que você tava passando. Pela sua cara, pelo seu jeito e seu braço, o jeito do seu filho, imagino porque está aqui mas nós somos pessoas de bem e se ele trouxe vocês e porque seguiu coração

- E eu pedi ajuda dele eu pedi sabia Rosa? - disse Nicolas

- Filho para de ser bocudo - Disse Sofia

- Seu filho ta fazendo a sua obrigação de cuidar - disse Henrique - deveria pensar nele

- Quem você pensa que é? So porque me estendeu a mao nao te da o direito de me dizer como.tratar e cuidar do meu filho - Disse Sofia parecia exausta em todos os sentidos

- Você está agindo com orgulho desde que te conheci. Cuida do seu filho e não embarca numa canoa furada outra vez. - Henrique a alertou

- Nao fala assim com a minha mãe - disse Nicolas o fitando

- Sofia ... vamos cuidar desse seu braço, vocês ficam.la.essa noite dormem, tomam um banho. A gente conversa e amanhã a gente tras vocês ta ok? - Disse Rosa

Rosa abriu a porta do carro

- Entra, por favor

Henrique a olhou e Sofia parecia chorar, mas segurava.

Ela olhou Nicolas que segurava mao dela

- Você quem sabe mamãe.

Ela tocou cabeça dele

- Ta bom ... eu ... eu vou confiar em vocês e ficar essa noite.

Henrique olhou menino e fez gesto com a cabeça pra ele entrar e ele olhou Sofia

- Pode mae? - Nicolas a olhava

- Pode filho - S deixou.

Ele entrou e Henrique colocou as malas no porta-malas e Rosa entrou atras ao lado de Nicolas.

Henrique fechou e Sofia o olhou e ele abriu a porta e ela entrou e ele fechou.

Ele entrou no carro e chuviscava

- Sofia você ta machucada alem do braço? Algo visivel? - Henrique a olhava

- So o braço. - disse acanhada

- Tem certeza? - perguntou Serio

- Sim - disse ela - claro

Ele olhou Nicolas

- É verdade - disse o menino.

Ele olhou Rosa

- Você vai com ela ao hospital sao magno e troca esse gesso, fazer o.que tiver que fazer, medicar. Pega a receita e a gente compra.

- Nao - disse Sofia - nao precisa eu não posso

- Você trouxe documentos? Vão pedir e você Rosa fala que... que ... - Ele tentava pensar em alguma coisa pra justificar o machucado dela

- Eu sei - tocou braco dele - so toca pra la

- Gente nao precisa eu - Ela estava desconfortável

- Nao seja teimosa menina - disse Rosa.

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