ASTRID
Acho que devo ter congelado, pois Oliver está-me a chacoalhar e chamando o meu nome:
-Astrid, por favor me responda.
-Oi, oi.
— Você está-me a assustar, vou levá-la ao hospital.
-Não estou bem. Não preciso de hospital.
— Precisa estávamos a conversar e você congelou, olhando para o nada.
— A nossa, devo ter-me distraído, mas o que você disse mesmo. — Vai que escutei errado.
— Vamos almoçar na casa dos meus pais, saímos em uma hora.
Não foi sonho, e agora, como saiu dessa, não estou preparada para conhecer a mãe policial dele, mas porque estou com medo disso, será pelo fato de estar apaixonada pelo filho dela, que vai perceber, julgar-me por ser mãe solteira, vai querer ver-me longe dele, vou perder o meu trabalho, o meu filho como ficará muito triste com isso.
-ASTRID!
Ele gritou comigo segurando o meu ombro.
-O que foi?
Ele começou a rir-me olhando.
-Astrid você está com medo de conhecer a minha mãe.
-Nao, claro que não. Por que preciso?
Ele ria muito, já estava para bater naq