Giovanna
— Gio? — Desperto quando ela me chama.
— Oi!
— Você está bem? — Esvazio a minha taça.
— Estou.
— Parece meio dispersa.
Perdida é a palavra certa.
— Eu estou bem. — Penso em algo que a convença disso. — Eu só estou cansada. Você sabe, vida de médica residente…
— É, eu sei. Eu te amo tanto, amiga! — Sinto o nó voltar a sufocar a minha garganta e engulo uma nova onda de choro junto com mais um gole grande de vinho.
— Também te amo! Muito! — E encerro a ligação. Volto a encher a minha taça e dessa vez bebo o líquido vermelho-sangue todo de uma vez.
***
Algumas horas depois…
Já está escuro quando adentro a mansão Castellini e como se me esperassem, encontro tod