Giovanna
— Pensei que era exatamente isso que eu estava fazendo — retruco. Ela para. Respiro. E ela se vira para me olhar outra vez. — A final, sou eu quem está carregando uma aliança de casamento no meu dedo, certo? — Ergo a minha mão esquerda. Seu olhar se fixa no solitário que chega a reluzir em contato com a luz do dia.
A garota pressiona os lábios com força.
— Sou eu quem se deita na cama com ele todas as noites. E sou eu quem lhe dar prazer todas as noites. E isso faz de mim o que? Ah, claro, a esposa — ralho irônica. Ela morde o lábio inferior. — E você, quem é? A empregadinha. Uma simples babá que cuida da filhinha do chefe.
— Ora, sua…
Beatrice ergue a sua mão para me bater. Contudo, seguro firme no seu pulso e encaro irritada.
— Se lembre do seu lugar nessa casa, Beatrice! — Advirto-a