Christopher.
Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida. O primeiro foi aquele momento quase trágico em que conheci Âmbar — o quase atropelamento que me fez perceber que o amor pode surgir nos lugares mais inesperados. Antes dela, eu me sentia como um navio à deriva, cercado por amigos que apenas se importavam com o que eu era e com o peso do meu nome. Meus pais estavam sempre ausentes; minha mãe nunca quis saber do ônus da maternidade, e meu pai só se preocupava em manter o império que construíra. Como filho único, a solidão era minha constante companhia.
Meu tio James era a única figura paternal que eu conhecia. Ele lembrava do meu aniversário, perguntava como eu estava e realmente se importava comigo. Em contraste, minha mãe parecia estar sempre mergulhada em seus próprios interesses fúteis, gastando o dinheiro do meu pai em suas extravagâncias. Por isso, quando trouxe Âmbar para conhecer meu tio, sentia que era mais do que apresentar uma namorada; era como apresentar a única pe