HANNA—Oh...tudo bem. E por que está aqui?—Eu vim com o meu noivo. Ele esta tendo uma... Reunião de negócios.—Que estranho...- Franzo o cenho, confusa. —Acho que esse não é o lugar para reuniões de negócios, mas eu não sei então...não vou criticar. - solto uma risadinha baixa.—Você se surpreenderia... Aliás, sou Kelly. - Estende a mão no ar, e sem hesitar, eu aperto com delicadeza. Um aperto nada firme, nada confiante, só carinho e suave.— Me chamo Penélope.—Você trabalha aqui? - Corro o olhar pelo local, e eu acompanho. Me certificado de que meu alvo não tenha saído do lugar, e ele não saiu, pelo jeito ele gosta de admirar belas mulheres. Cobiçar seus corpos, e ele vai morrer exatamente assim.—Sim, eu sou nova. Sou striper...- balanço a cabeça,envergonhada.—E você dança no pole?- Concordo com a cabeça, balançando-a rapidamente por alguns segundos e piscando os olhos. — Eu também danço. — Mesmo?! - Minhas mãos se juntam em frente a meu corpo, empolgada.—Sim, minha fez mãe
HANNA—Outra coisa impossível. - Reviro os olhos, bufando de maneira que meus lábios se agitem. —Vai me dizer que anda fazendo amizade com mulheres de boate? - arqueio a sobrancelha.—Olha o preconceito, loirinha. Eu fui uma mulher de boate. Por algumas horas, mais fui.—Mas não é mais - falo segura. —E não deveria se meter com esse tipo de gente.—Okay, vou colocar na minha lista que só os mafiosos são legais... Mas não vou tirar a Penélope. Eu vi algo nela.—Alma de prostituta? - zombo.—Eu vi nela a mesma coisa que eu vi em você, vocês duas podem ser misteriosas, evasivas e até mentirosas mas lá no fundo precisam de uma amiga.—Está me chamando de mentirosa? - dou uma risada minima de surpresa.—Sim, mas não se preocupe, estou do seu lado para o que der e vier... Afinal, toda loira tem sua morena. —É, que bom que ela está ao meu lado, vai ser ótimo para ela e para mim. Não é bom ser meu inimigo, e seria uma pena porque estou gostando dela.Sorrio para Kelly, indo até a sacada do qu
DIMITRI ESTÁTICO, VEJO A MULHER QUE prendeu minha atenção há pouco, no palco. Ela passa por mim - encostado no bar - e sorri sem exibir os dentes, deixando uma piscada ao desfilar entre as pessoas, meu pescoço acompanha seu andar até onde é possível, antes que ela suma do meu campo de vista.Eu fico com a cena que passou há poucos segundos em mente, meu corpo reagiu a sua presença e seu sutil gesto do que acho que foi um flerte, ela tem algo grandemente famíliar mas não consigo assimilar a quem. Seus cabelos longos em um loiro escuro balançavam a medida que ela se movimentava na barra, a franja que cobria sua testa se movia levemente quando ela jogava o cabelo para trás, seus olhos eram castanhos, mas não foi possível ver o exato tom pela escuridão do lugar. Todos ao redor se silenciaram, observando cada movimento que seu corpo vazia, e todas as suas acrobacias ousadas me deixaram em êxtase, e quase sinto culpa por não recriminar as vontades e pensamentos que senti, mas não culpo
HANNASEUS OLHOS QUEIMAM A MINHA pele com o fogo que emana, ele exala fúria pelos poros. O clima tenso possui o quarto junto a um silêncio desconfortável e mortal. Engulo em seco.—Dimitri, como pode continuar dando ouvidos à implicância da sua mãe depois de tudo? Sabe que ela me odeia desde o primeiro dia que me viu, e por nada.—Ela disse que estranhou a sua proximidade com seu primo, e quando falei com um dos seguranças, ele não negou que em um dos dias que eu estava ausente, você passou um bom tempo dentro do quarto com ele. O Que você estava fazendo, Hanna?! - Puxa meu pulso, a área fica dolorida pelo aperto impiedoso que ele dá, sinto a pulsação ficar mais fraca.—Como?!...- Franzo o cenho, o olhando Horrorizada. - Estavamos apenas conversando, Dimitri! Mateo é da minha família, nós crescemos juntos e eu já te disse isso milhões de vezes. Já ficamos muito juntos e assós, antes mesmo que você aparecesse em nossas vidas, e nunca houve nada entre nós. — Não importa como era ante
HANNAJá pensou na hipótese de ficarmos afastados? -Claro que não, Mateo. se estou fazendo tudo isso, é por você, por nós. Não faria sentido nos afastarmos. -E o que você acha? Que eu vou continuar a viver de baixo do mesmo teto que você e outro homem? - Se ergue abruptamente. Recuo dois passos para trás, quase em choque por sua revolta repentina.-Eu já disse que não é por muito tempo. Nós vamos ficar juntos mas eu preciso que você tenha paciência, eu vou me divorciar dele.-Ah, é? E enquanto isso? Você acha que consigo dormir sabendo que você está dormindo com ele na mesma cama? Como você acha que eu me sinto? - Meus pulsos são presos na frente de meu corpo, segurados por suas mãos. -Se controle - corro o olhar de sua mão para seus olhos. - Nosso amor está a prova, se é tão forte como você e eu pensamos, vamos passar por isso. Você sabe que é o amor da minha vida, estive com você a vida inteira e isso não pode nos separar. - o olho com serenidade. Um olhar pedinte mas não t
HANNA15/08 15:23PM, MoscouDIMITRI PEDE LICENÇA PARA se retirar da mesa. Eu recuso seu convite para acompanhá-lo até a pequeno grupo de homens engravatados, três deles acompanhados de mulheres em trajes elegantes, como todo o resto de pessoas que ocupam o salão. Antes de sair ele deixa um beijo casto em meus lábios, e sorri, recebendo um breve carícia minha em seu rosto. Minha relação com Dimitri está cada vez melhor, mesmo com as contínuas tentativas de Ivana de o envenenar contra mim. Em contrapartida, Mateo está cada vez mais impaciente, mais enciumado e irritado com o tratamento que Dimitri o dá, de intruso, empregado, e ele não tem outra opção além de obedecer. E apesar da minha relação com Dimitri estar perfeita, seu ciúme só aumenta, sua possessão as vezes beira a doença.—Pensei que você fosse boa demais para vir a esse tipo de evento. - Kelly ocupa a cadeira ao meu lado, sua voz me tirando de meus pensamentos.—Eu não tinha muito o que fazer, e vim acompanhar o Dimitri. -
HANNA—Estou irritada, Dimitri. Sabe que não gosto muito desses eventos, mas gosto de estar perto de você mesmo que você não possa me dar atenção na maior parte do tempo, e como Kelly estaria... é sempre desagradável, mas hoje em específico, tive o desprezar de conhecer uma tal de Anastasia.—A vi lá, estava com Daria e imaginei que se conheceriam. —É uma cretina, quase fez um escândalo e disse que iria destruir a Kelly.—Aposto meu cargo que você interferiu.—Sim. Ela acha que tem algum poder porque um dia teve um caso com Gregory, e está certa de que Kelly roubou ele dela.—Anastásia é desequilibrada, fique longe dela. Gregory não vai deixar ela fazer nada com a sua amiga.— Ele não pode protegê-la de tudo.— Mas vai tentar, ele não admite mas está apaixonado por ela, e um homem apaixonado é capaz de tudo para proteger a mulher que ama.—Você seria capaz de tudo para me proteger, Dimitri?-Não há nada que eu não faria.—É por isso que eu te amo, você é um homem de verdade. - Segu
HANNA--Vai me dizer que Ivana não está satisfeita em apenas me irritar? O que ela fez?-Parece que ela não gostou muito do nosso primeiro encontro e então ela inventou pro Gregory que me viu flertando com o segurança. - Que maldita...- Balanço a cabeça.- E o estúpido acreditou, não é?-Obvio, ela é a titia querida. - diz, revirando os olhos.- Você vai se vingar dela, Kelly. - Informo. -Eu vou? - Forma um bico nos lábios, franzindo o pescoço.-Claro que vai. Não pode deixar ela pensar que vai fazer o que quiser e sair impune- É... Tem razão, eu vou. Mas como?-Aquela velha maldita deve ter algum segredo, e você vai descobrir e acabar com ela.-É verdade, mas por onde começar? Espera já sei... - estala os dedos no ar. -Vou ligar para uma pessoa. Ah, Ivana. Você pingou a última gota d'água no copo, e agora eu vou te destruir como uma barata. Eu esperei longos meses por isso, e vou fazer isso com uma imensa satisfação me lembrando de todas as vezes que você tentou envenenar se