HANNA
MEU CELULAR VIBRA EM CIMA do puf, dentro do closet, tirando minha atenção das enormes prateleiras de sapatos. O número tem o nome acima sendo o da minha tia, então atendo rapidamente.
—Ah, mi muneca, como estas? - Cumprimenta em um tom carinhoso, me fazendo sorrir pela falta disso, é sempre um alívio quando recebo chamadas de meus pais ou minha tia, como se por um momento estivesse de volta a minha casa e rodeada de suas companhias caóticas e amorosas.
—Bem, na medida do possível. E como estão as por coisas ai? - Me sento.
—Estamos bem. agora que a Sophia é a única menina da casa, sua mãe quer fazer ela ser uma pessoa melhor do nós... Não sei o que ela quis dizer com isso.
—Ela tentou o mesmo comigo, não deu muito certo mas ela merece uma esperança.
—Bom pelo menos, ela deixou seu pai e eu em paz por um tempo. Y mi hijo, como está?
—Está bem, a companhia dele faz toda diferença nesse inferno de lugar.
—Eu imagino. E como a múmia está se comportando?
—Ela não tem vindo muito por