A noite chegou suave, envolvendo a mansão em um silêncio respeitoso, quase sagrado, como se até o vento soubesse que havia uma nova vida naquele lar — pequena, delicada e profundamente amada.
No quarto, as visitas começaram a se despedir, uma a uma, com beijos na testa de Isadora e sorrisos carinhosos para Fernando, que, com a filha nos braços, apenas assentia com o queixo, ainda mergulhado na intensidade do momento.
Leonardo foi o primeiro a se aproximar:
— “Descansa, irmão. Agora começa a parte mais linda... e mais louca da vida.”
Deu um beijo no topo da cabeça de Esperança e um sorriso cúmplice a Fernando.
Samara, com lágrimas nos olhos, beijou Isadora na testa e sussurrou:
— “Você foi brilhante… agora só aproveita. E quando quiser colo, é só chamar.”
Fellipo e Cecília fizeram o mesmo. Paolo foi o último a sair, mas antes de ir, colocou a mão no ombro do cunhado e disse apenas:
— “Cuida das duas, cuñado. Eu volto amanhã. Que essa noite seja só de vocês.”
Quando a porta se