O quarto se encheu de vozes suaves, passos contidos e olhares marejados quando a porta se abriu novamente, desta vez para receber a família. Leonardo foi o primeiro a entrar, com Samara ao seu lado — que já levava os olhos marejados antes mesmo de ver a pequena. Fellipo e Cecília logo atrás, com sorrisos contidos e mãos entrelaçadas. E por fim, Dom Paolo, que entrou com o semblante sério, mas o olhar brilhando de emoção.
O silêncio respeitoso se transformou rapidamente num mar de lágrimas e sorrisos quando viram Esperança aninhada nos braços de Fernando, que estava sentado na poltrona ao lado da cama de Isadora. O rosto da recém-nascida ainda avermelhado, mas com os traços tão definidos que ninguém teve dúvidas.
— “Meu Deus, é a cara do Fernando...” — disse Samara, colocando as mãos no rosto.
— “Idêntica!” — completou Cecília, rindo entre lágrimas.
Fernando sorriu, bobo, bobo…
— “Fazer o quê? Ela puxou o melhor de mim.”
Leonardo deu um leve tapa em seu ombro, rindo:
— “Se puxass