O sol filtrava pela cortina, dourando o quarto ainda impregnado pelos aromas da noite anterior. O silêncio era quebrado apenas pelo som suave da respiração de Isadora, que despertava lentamente, envolta pelos braços de Fernando.
Ele ainda dormia, os traços relaxados, mas mesmo assim mantinha o corpo colado ao dela, como se precisasse senti-la a cada segundo.
Isadora se aninhou mais contra o peito dele, e ali ficou por instantes, ouvindo o coração de Fernando bater firme — aquele som já era um lar. Ela ergueu os olhos e encontrou o olhar dele já acordado, devorando-a em silêncio.
— “Bom dia, Executor.” — ela sussurrou, a voz rouca da manhã.
— “Bom dia, minha tentação...”
E então os lábios se encontraram.
Primeiro com calma, depois com fome. Beijos molhados, profundos, desesperados. O calor crescia entre eles como um incêndio antigo que nunca se apagava — apenas adormecia.
Em poucos segundos, Fernando já tinha empurrado o corpo de Isadora contra o colchão e a virado de bruços, fazendo c