O mundo ao redor parecia ter desaparecido.
O restaurante espanhol, todo reservado para eles, havia se tornado um santuário. As velas acesas em cada canto dançavam ao ritmo do vento leve da costa italiana, e o perfume de jasmim e vinho pairava no ar. A música sensual e grave ecoava discretamente enquanto Fernando e Isadora, ainda no centro da pista de mármore, estavam colados um ao outro como se seus corpos tivessem sido desenhados para aquele encaixe.
Fernando deslizou os dedos pela nuca de Isadora, seu polegar traçando círculos na pele sensível atrás da orelha dela. Isadora suspirou, os olhos fechados, sentindo o toque como se fosse uma carícia na alma. Ele falava sem pressa, entre um beijo e outro na curva do pescoço dela.
— Você sente isso, Isa...? Esse calor... essa sintonia? — ele sussurrou, com a voz rouca. — É o nosso corpo dizendo pra alma que encontrou o lugar certo.
Isadora estava entregue, com as mãos repousando no peito dele, sentindo as batidas fortes e aceleradas do coraç