O sol já começava a descer no horizonte, tingindo o céu com tons dourados e alaranjados enquanto a família ainda se reunia no jardim para mais risos, abraços e fotografias. O cenário era digno de um filme: elegância, laços fortes e um amor imenso girando ao redor de uma pequena menina de poucos dias de vida.
Esperança, no colo de Isadora, estava dormindo tranquilamente, como se sentisse que aquele dia era só para ela. E era.
Foi então que começou o momento dos presentes simbólicos e absolutamente exagerados — como só essa família saberia fazer.
Dom Paolo foi o primeiro.
Com um sorriso largo e olhos marejados, ele se aproximou de Fernando e Isadora com uma pequena maleta de veludo azul. Ao abri-la, lá estava:
uma pistola ponta 40, banhada a ouro branco, com o nome “Esperança” gravado no cano.
— “Para que a primeira herdeira da nossa linhagem tenha sempre sua proteção. Que ela Aprenda a usar logo perto dos 10 anos… mas que o mundo saiba quem ela é.”
Fernando gargalhou, Isadora arqueou