O sol dourado se erguia sobre os vinhedos, refletindo nas janelas das três mansões lado a lado. O silêncio da manhã era quebrado por risadas infantis no jardim — Esperança corria de braços abertos, seus cabelos castanhos balançando com o vento, enquanto uma garotinha menor, sua irmã caçula, a seguia com passos ainda trôpegos.
Isadora observava as filhas da varanda, com uma xícara de chá e o olhar calmo de quem havia vencido batalhas e agora colhia os frutos. Atrás dela, Fernando a abraçava por trás, a barba por fazer roçando de leve seu pescoço.
— Você venceu, minha bailarina. — ele sussurrou.
— Nós vencemos, Executor. — ela respondeu com um sorriso.
Esperança, agora com quase 6 anos, era destemida, espirituosa, e cheia de perguntas. A irmãzinha, Aurora, com pouco mais de 5 anos, era mais doce e sensível. Fernando, embora ainda o Executor temido, era completamente rendido às filhas — e ao amor da mulher que o reescreveu por inteiro.
Dom Leonardo e Samara agora tinham dois filhos: Lore