SAVANNAH
Dói-me a alma e o coração de ver Willow assim, agarrada à mãe, e Suze tão perdida no seu próprio sofrimento. Sinto uma dor avassaladora, mas quero ser forte por elas as duas. Willow adormeceu no colo da mãe no sofá, as bochechas ainda húmidas das lágrimas. Estamos ali em silêncio há muito tempo, cada um perdido nos seus pensamentos e na sua tristeza.
Rose é a primeira a quebrar o silêncio, falando baixinho para não acordar Willow.
– Temos de comer qualquer coisa. Fiz chá e biscoitos para todos.
Suze levanta-se com cuidado, tentando não acordar a filha. Ryder aproxima-se e cobre Willow com uma manta, com uma delicadeza que me emociona. Observo-o e penso para mim mesma como um dia, ele vai ser um pai maravilhoso.
Quando me preparo para me levantar, sinto uma tontura. O mundo gira um pouco e, antes que possa cair, Ryder agarra-me pelo braço.
– Estás bem, Savannah?
– Só tive uma tontura – murmuro, tentando sorrir.
– É normal. Estás fraca. Desde ontem que não comes nada. Agora vai