Axel parecia dividido. Theo estava certo, ele sabia de algo. Abriu a boca para falar, mas logo franziu a testa.
— Não posso. — Suspirou.
— Uau, então você sabe de algo, mas não vai contar. — Resmungou Theo.
— Não, vocês não entendem. Eu simplesmente não posso. — Axel passou as mãos pelas têmporas, pressionando como se quisesse afastar o estresse ou aliviar a dor de cabeça.
— Droga, você foi compelido a nos esconder algo. — Theo começou a andar de um lado para o outro. — Eu sabia que havia algo de errado... Vou confrontá-lo.
Theo tentou sair, mas Axel se colocou na frente da porta.
— Não, não de novo. — As palavras de Axel saíram tensas, e ele balançou a cabeça.
— Porra, eu também fui compelido, não fui? — Theo praguejou. — E quanto à Jose, ela foi compelida?
Uma gota de suor surgiu na testa de Axel, e sua respiração acelerou.
— Theo, para, acho que está machucando ele só de perguntar. Precisamos achar outro jeito. — Peguei as mãos de Axel nas minhas. — Está tudo bem, respira.
— Desculp