LXXVII In Memorian

Joanita, rainha dos outsiders, deusa-mãe, a bruxa pagã que desviava almas para os caminhos da diversidade e da pluralidade. A criatura mágica que tocou os corações daqueles que a conheceram. A garota doce e dura na queda, que sabia o que e com quem queria. Que jamais se deixava abater, e não tolerava ordens de ninguém. Que nunca se adaptou a qualquer tipo de autoridade, e usava sua força e sensualidade para proveito próprio ou das pessoas que amava.

Amoral, jamais imoral. Profundamente honesta, embora isso não significasse andar nas raias da lei o tempo todo. Puríssima em sua essência, inteiramente transparente, fazia o que tinha vontade. E fazia. Não passava vontade.

Joana, graça

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