Samia voltava pensativa no ônibus, olhando as paisagens que via de pés no chão. Uma certa melancolia no retorno para um lugar que não significava tanta coisa mais, sem a presença da sua confidente e amiga e amante. De onde extrairia forças para voltar à sua vida? Será que conseguiria retomar o tipo de vida que tivera antes da viagem? Achava bem difícil. De qualquer forma, sua primeira missão era rever a tia, Dalila.
E Dalila, claro, não esperava rever sua sobrinha quando abriu a porta, naquela manhã de garoa, tipicamente curitibana. A garoa não exprimia a sensação de alívio que a tia experimentava, após meses de tortura, sem notícias da garota. O abraço se misturava às lágrimas de ambas.
Samia acabou por descobrir que