Capítulo 130
Riley Collins
Luca deixava exposto o comando no olhar, a forma como as mãos mapeavam o espaço e me mapeavam junto, como se cada passo dele fosse um decreto. Eu já conhecia esse ritual — ele não começa tocando; ele começa tomando.
— Levanta — a voz baixa, precisa.
Obedeci. Ele ficou à minha frente e, sem pressa, tirou a minha blusa como quem abre uma caixa de segredos que já lhe pertence. O tecido passou pelos meus braços e eu arrepiei inteira. Luca encostou a testa na minha, respirou fundo e sorriu de canto, sem doçura, com autoridade.
— Hoje você não pensa. Só sente. Entendeu?
Assenti. Ele inclinou o queixo, satisfeito, e desceu o zíper da minha saia com um gesto que descosturou qualquer defesa que ainda houvesse em mim. A saia foi puxada aos pés.
Fui puxada da cama. Voltamos a ficar em pé.
Ele me virou devagar, colando-me ao peito por trás, e suas mãos subiram pelo meu ventre, contornaram as costelas, voltaram à cintura. Eu soltei um suspiro ab