Mundo ficciónIniciar sesiónCapítulo 9
Luca Black As câmeras do escritório davam visão suficiente para ver cada detalhe. Riley estava ali, na sala ao lado, sozinha, olhando fixamente para algo que tirou da estante. Mexia nos papéis do registro de casamento com cautela, como se procurasse uma pista, um segredo. Talvez fosse exatamente isso. — Acha mesmo que pode confiar nela? — perguntou Derrick Moore, o consigliere, cruzando os braços, com um olhar cético. Permaneci calado por um instante, observando Riley segurar a folha com as duas mãos e franzir o cenho, como se não soubesse se sorria ou rasgava aquilo. — Ela era do Jackson até o senhor roubar — Derrick completou, como se estivesse me lembrando de algo que me custasse esquecer. — É, também acredito que não — murmurei. — Só que seria melhor se ela mostrasse o mínimo de lealdade. Já enviei o doutor Reinald pra verificar o caso da irmã dela. Ela sabe que está casada comigo. Se levar aquela porra de cópia do registro pro traidor, eu mesmo a empurro pra ele e que sejam felizes. Se era isso que meu pai queria, ver os irmãos se matarem, que seja por dinheiro, posse, mas nunca por uma maldita puta. — Você gosta dela. Sua voz exalta demais falando dela. Não deveria se importar. Apontei a arma direto pra cabeça dele. — Cala a boca! Eu não gosto de nada, porra! Só sou prático. Se essa vadia me trair eu mesmo ateio fogo em tudo, já tenho os papéis assinados pela Tamy. Assino imediatamente e estarei casado com uma verdadeira mafiosa. Perfeita pros negócios. Ele sequer piscou diante da arma. Era isso que me irritava mais. — É por isso que digo... você poderia mandar essa mulher pro inferno e levar a Tamy com você para a abertura. Sem pensar, dei uma coronhada bem na têmpora dele. Derrick cambaleou, mas permaneceu de pé. — Cala a porra da boca, um pouco! Foi então que ambos vimos, pelas câmeras, Riley segurando o papel do casamento. Observando... lendo... e não parecia assustada. Parecia... curiosa. Depois colocou sobre o corpo. — Eu não disse? — rosnou Derrick. — Ela está do lado dele. Se quiser, acabo com ela imediatamente. Furioso, larguei Derrick e fui até a porta. Mas, ao abri-la com brutalidade... — Chefe? — a voz dela me paralisou. Riley estava ali, segurando os papéis na porta. Não escondidos como imaginei — Esses papéis são reais? — O que está fazendo com isso? Quem te deu autorização pra entrar no meu escritório? — empurrei com a arma uma mecha de cabelo que caía sobre seu rosto, expondo seu olhar aflito. — Eu só queria saber se era real. Estamos casados? Verifiquei e as assinaturas... o selo... tudo parece certo. Apesar de ser uma cópia e não o original. — Claro que estamos — bufei, me aproximando por trás, segurando sua cintura contra meu corpo. — Por acaso tá procurando o original? Eu sabia de tudo. Reinald me forneceu as imagens das câmeras dessa manhã. — Não... é que Jackson me disse que era tudo encenação e... achei estranho. Parece real nosso casamento. — Eu não disse que tava proibida até de pensar naquele filho da puta? — desci as mãos pela barriga dela, depois pela lateral da cintura, apertando firme. Riley não se moveu. — Sinto muito, chefe. Ele apareceu no hospital, eu não pude evitar. Pode perguntar ao motorista, se preferir. — Já tem minha resposta, Riley? Quero agora. Bati a porta com força e gritei: — SAIAM AGORA! Os empregados correram feito ratos. Encostei a porta devagar, virei de volta pra ela, e ergui a fenda do vestido, deixando minha mão escorregar pela parte interna da coxa dela. Quente. Trêmula. A sua respiração já tinha mudado. — Me diga, Riley... posso confiar em você? — Eu preciso te dizer uma coisa... — ela gemeu, engolindo o ar com o toque tão perto da calcinha. — Tem um minuto. — Enfiei a mão por baixo da renda, a pele estava lisinha. Ela gemeu disfarçadamente antes de falar. — Jackson me pediu os papéis originais do nosso casamento. Disse que quer que eu entregue pra ele... também quer que eu me case com ele em seguida. Tudo porque tem minha irmã nas mãos. Fiquei em silêncio por um instante. — E você fará isso? — Acho que o odeio mais. Não quero voltar a ficar nas mãos dele. — Abre as pernas pra mim, Riley. — Ela me olhou por trás, mas não perguntou porque. Era exatamente isso que eu queria. Assim que abriu as pernas me dando total passagem, eu a toquei. — Tão quente, Riley. Também molhada. Se não estivéssemos atrasados eu te foderia aqui mesmo. Sei que está gostando do meu toque. Ela gemeu. — O que está fazendo? — Te deixando relaxar. Me deixou de bom humor. Terá sua recompensa. — Recompensa? — inclinei seu corpo ainda mais deixando seu rosto perto do trinco da porta. E meus dedos deslizaram para seu clitóris. Ela é bem gostosa. Tem um clitóris pequeno. Não parece ser prostituta a analisar por aqui. Deslizei os dedos conforme seus gemidos. — Goza Riley. — Como faço isso, chefe? — não entendi a pergunta dela, só intensifiquei. — MERDA LUCA! É ASSIM QUE VOCÊ MATA? EU VOU MORRER! — Eu não mato assim, mas não vou parar até te ouvir gozar pra mim. — Eu não sei! Maldição! Só não para! Por favor, não para! Não para! Seu mafioso dos infernos! Maldito Luca! Chefe é o caralho! Você é Luca! Foda-se! — essa maldita quase conseguiu me fazer sorrir. Gozou aos gritos nos meus dedos e fiquei duro, louco para comê-la. Não deixei se desprender de mim, até ela parar de gritar e voltar sozinha a ficar em pé. Encostando o rabo em mim. — O que foi isso? — Foi obediente e gozou pra mim. — Eu? — arrumei sua calcinha e puxei o vestido no lugar. — Se importa mais com sua irmã do que com você. Já parou pra pensar no que está se tornando sua vida por causa dela? — Eu não me atrevo — murmurou. — Mas gostaria que soubesse a verdade. E que não deixasse Jackson tão furioso... ele pode matar minha irmã. Soltei ela imediatamente. — Vamos — declarei, pegando a arma da mesa. — Já tenho minha resposta.






