— Me responda, Romeu! Não fique em silêncio. Eu tenho o direito de saber o que está acontecendo! — gritei, sentindo o nó na garganta apertar.
Romeu levantou o olhar, cheio de fúria e dor.
— Vocês não vão me manipular! — rugiu, arremessando o contrato contra a mesa. — Maldição!
— Romeu, por favor... me responde! O que está escrito nesse maldito documento?
Ele respirou fundo, o rosto pálido, os olhos marejados.
— Aqui diz... que eu preciso entrar oficialmente para a máfia da família principal. Tenho que abandonar a direção da Hoppy. E... me divorciar de você.
— O quê?! — minhas pernas quase cederam. — Isso é um absurdo! Você teria coragem de me deixar... por essa máfia imunda?
Antes que ele respondesse, Otto se levantou e falou com um tom gélido:
— Ele não tem escolha. Sabe por quê? Porque você morrerá se ele não cumprir. Se quiser que você permaneça viva, Romeu fará exatamente o que eu mandar.
— Meu Deus, Otto! — gritei, tomada pelo pavor e pela raiva. — O que você tem na cabeça? Dei