Giulia
Maria, surpresa, pega o buquê e o segura com as duas mãos, como se estivesse examinando uma obra de arte. Ela o aproxima do rosto, cheira as flores naturais com um sorriso tímido, quase encantado.
E é exatamente nesse momento que Gian Carlo, sentado ao lado dela, a olha. Seus olhos fixam no buquê e depois voltam para o rosto de Maria, que percebe o olhar e tenta disfarçar o rubor nas bochechas.
O salão explode em brincadeiras.
— Ihhh, olha aí, hein! — alguém grita.
— Esse buquê já encontrou o destino certo! — brinca outro.
— Gian Carlo, é um sinal! — eu digo, provocando com um sorriso travesso.
Ele dá uma risada baixa, mas não tira os olhos de Maria. É como se houvesse algo não dito no ar, algo que ninguém mais percebe além deles dois. Maria tenta devolver o buquê, mas alguém mais rápido intervém.
— Nada disso, Maria! Você é a escolhida da noite!
A situação vira o centro das atenções, e eu observo tudo com curiosidade. Há algo na forma como Gian Carlo a observa, como se o moment