Beatriz
A cada segundo, a tensão entre nós crescia, e eu me perdia na sensação de ser guiada por ele, por sua experiência, por sua vontade. Ele puxava as cordas da minha entrega como um maestro conduzindo uma sinfonia, e eu seguia, completamente imersa.
— Você é minha, Beatriz — ele sussurrou com firmeza.
— Sempre fui — respondi, deixando que minha voz carregasse todo o desejo que sentia por ele.
O som suave do chicote cortando o ar foi o primeiro sinal. O meu corpo já estava em alerta, os músculos tensos de antecipação. Cada segundo parecia se estender, e meu coração batia forte, em sincronia com a respiração lenta e controlada de Rafael. Eu não sabia o que vinha a seguir, e a expectativa me deixava ainda mais ansiosa, desesperada para sentir o que ele tinha reservado para mim.
Então veio o primeiro toque — não era dor, era um calor profundo que se espalhava pela minha pele.
O chicote, em suas mãos, era como uma extensão do seu domínio, e ele sabia exatamente como usá-lo, como fazer