(Miguel)
Eu estava sentado na cama do hospital, tomando meu café da manhã, quando ouvi uma batida leve na porta. Olhei para cima e vi Vinícius entrar, com um sorriso de canto, mas algo no olhar dele parecia preocupado.
Coloquei a xícara de café de lado e dei um meio sorriso.
— E aí, cara? Como você tá? — Ele perguntou, aproximando-se da cama.
— Tô bem, dentro do possível — respondi, tentando aliviar o clima, mas logo percebi que ele estava tenso.
Ele me conhecia bem o suficiente para saber que eu notaria.