(Miguel )
No caminho de volta para o hospital, minha mente estava uma tempestade de pensamentos e preocupações.
A imagem de Patricia tremendo de medo, o olhar dela tão vulnerável, me fazia querer proteger ela de qualquer maneira.
Peguei o celular e disquei rapidamente o número de Leandro, um amigo da polícia. Ele atendeu no terceiro toque.
— Fala, Miguel! Tudo certo?
— Leandro, preciso de um favor. É sério — comecei, mantendo minha voz firme. Podia sentir o peso da situação nas minhas palavras.