Quando ele voltou para a cozinha, a cena o surpreendeu. O jantar estava pronto, a mesa arrumada, e o cheiro de comida caseira preenchia o ar, carne cozida com mandioca, arroz, feijão preto, salada de alface. Ele olhou para Marvila, que o esperava com um sorriso no rosto.
— Não precisava ter feito tudo sozinha. — ele disse.
— Eu ia te ajudar. Sente-se, você precisa descansar.
Marvila sorriu e sentou-se.
— Eu gosto de cozinhar. Posso te perguntar algumas coisas? Ainda estou confusa.
Dom concordou e serviu os dois. Ela começou a falar, apreensiva.
— Você não tem família? E se eles brigarem comigo? Querendo saber se é o pai do bebê? E se me acharem interesseira?
Dom suspirou e sentou para comer.
— Eles não têm esse direito, a vida é minha. Fique tranquila, você vai ter todos os seus direitos garantidos.
Marvila o olhou, séria.
— Não quero ter nada seu. Só o seu sobrenome, essa ideia parece incrível.
Ele sorriu, curioso.
— E já escolheu um nome novo?
Marvila disse que ainda não, e pergunto