Capítulo 8

Quando ele voltou para a cozinha, a cena o surpreendeu. O jantar estava pronto, a mesa arrumada, e o cheiro de comida caseira preenchia o ar, carne cozida com mandioca, arroz, feijão preto, salada de alface. Ele olhou para Marvila, que o esperava com um sorriso no rosto.

— Não precisava ter feito tudo sozinha. — ele disse.

— Eu ia te ajudar. Sente-se, você precisa descansar.

Marvila sorriu e sentou-se.

— Eu gosto de cozinhar. Posso te perguntar algumas coisas? Ainda estou confusa.

Dom concordou e serviu os dois. Ela começou a falar, apreensiva.

— Você não tem família? E se eles brigarem comigo? Querendo saber se é o pai do bebê? E se me acharem interesseira?

Dom suspirou e sentou para comer.

— Eles não têm esse direito, a vida é minha. Fique tranquila, você vai ter todos os seus direitos garantidos.

Marvila o olhou, séria.

— Não quero ter nada seu. Só o seu sobrenome, essa ideia parece incrível.

Ele sorriu, curioso.

— E já escolheu um nome novo?

Marvila disse que ainda não, e pergunto
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