A confissão de Dom, feita do leito de hospital e ancorada na prova do anel, desfez o muro de decepção de Marvila. Ela se debruçou sobre ele e o abraçou com a mão que não estava ferida, chorando agora lágrimas de alívio e esperança, cumplicidade. Ela não conseguiu falar muito, mais ouviu muito bem, ele dizendo que queria voltar pra elas.
A recuperação de Dom foi acelerada pela nova motivação. Dayenne ficou com eles por dias na casa do irmão, servindo como uma barreira contra a implicância dos outros e uma ponte entre o casal. Marvila assumiu os cuidados com o noivo, trocando curativos, ajudando-o a se alimentar e sendo sua voz contra a família.
A proximidade forçada, sem as fugas de Dom, foi transformadora. A paixão só aumentou em meio à fragilidade. Ele finalmente se entregou, contando-lhe sobre o seu trauma e a culpa, e ela o ouviu sem julgamentos. Entendeu que a vida, era repleta de altos e baixos. Mesmo sabendo do erro dele, de trair a falecida esposa, Marvila não perdeu a conf