Duas semanas de agonia, orações e espera se passaram. A recuperação de Dom foi lenta e marcada por incertezas, mas ele finalmente venceu a fase mais crítica.
E finalmente, ele acordou.
Ele abriu os olhos no quarto de hospital, com um braço quebrado e imobilizado, o corpo dolorido, recuperando-se das lesões na cabeça e da cirurgia. O quarto estava silencioso, exceto pelos bipes das máquinas.
Dante era quem estava com ele naquele momento. Ainda grogue de tanta medicação, Dom piscou, tentando focar o olhar. A primeira coisa que disse foi um sussurro rouco, uma palavra que quebrou o silêncio do quarto:
— Ana...
Ele chamou com sua voz fraca, mas carregada de uma urgência instintiva.
Dante se aproximou da cama, franzindo a testa ao ouvir o nome, associou a cunhada falecida, e os médicos haviam dito, que Dom podia perder parte da memória, ficar com sequelas. Assim que teve uma chance, o irmão dele saiu do quarto e ligou para Dayenne, deu a notícia de que Dom havia acordado, depois foi a casa