A água morna envolvia o corpo de Marvila enquanto Dom a acolhia em seu abraço. O vapor subia leve, tornando o ar, mais íntimo. O corpo dele, firme, estava contrastando com a fragilidade dela, que respirava de forma descompassada, se sentindo agitada por dentro.
— Assim está bom? — perguntou ele, com a voz grave, baixa.
— Está... está perfeito. — respondeu ela, sem se virar, com a voz trêmula, quase um sussurro.
Dom a acariciou nos braços, mergulhou as mãos na água e as levou até a barriga dela, massageando devagar, com gestos circulares. A pele dela se arrepiava, o ar entre eles esquentava. O som da respiração de ambos misturava-se ao barulho da água que se movia devagar.
— A água está muito morna? Está ficando arrepiada, é frio? — ele perguntou, com o rosto próximo ao dela.
— Não... está ótima. — respondeu, mordendo o lábio inferior apreensiva, porque estava excitada.
Ele se inclinou um pouco mais, com o rosto encostando de leve na curva do pescoço dela, começou a dar beijinhos. Marv