Ele passou a mão no cabelo dela, com carinho. E a beijou sutilmente na boca.
— Pode acreditar. E, de qualquer forma, vamos ter tempo pra tudo. Quando a bebê nascer, quando você estiver bem, descansada, quando tudo for natural de novo, a gente vai ter o nosso momento. Não precisa ter pressa.
— Você fala como se tudo fosse simples. — respondeu ela, suspirando.
— Eu falo como alguém que já viveu demais pra saber que o que vale a pena, não precisa correr. — ele disse, sorrindo de canto.
Ela olhou para ele, séria, e perguntou num tom mais baixo:
— E você vai mesmo… me esperar? Digo, esperar o corpo estar bom.
Ele riu, surpreso com a pergunta.
— Eu não sou um homem que falta com respeito. Eu posso ter defeitos, mas não sou violento. Pode confiar em mim, sem medo.
— E então? — ela perguntou, curiosa.
— Que tipo de problema você tem, Dom? Se não vai me maltratar, nem me bater… o que poderia fazer de errado comigo?
Ele ficou em silêncio por alguns segundos, olhando para o chão.
— Meus problema