Assim que o carro chegou na frente do prédio, antes mesmo de estacionar completamente, o celular de Lucian tocou.
Florence, ao ouvir o som, lançou um olhar discreto. Como esperado, era Daphne quem estava ligando.
Depois que o diretor e os "seguranças" não conseguiram intimidá-la, Daphne claramente ficou inquieta. Dizer que ela não tinha nada a ver com o ocorrido seria impossível de acreditar.
Mas Lucian, com certeza, acreditaria nela.
Assim que ele atendeu, a voz chorosa de Daphne preencheu a ligação.
Florence, sentada ao lado da janela, não conseguia ouvir claramente o que estava sendo dito, mas o tom de Daphne parecia estar carregado de mágoa, como se algo terrível tivesse acontecido.
Lucian abaixou levemente a voz, com um tom mais brando:
— Estou indo agora mesmo.
O carro havia acabado de estacionar, e Florence, sem qualquer interesse em continuar ouvindo, abriu a porta rapidamente e desceu.
Lucian estendeu a mão, segurando-a antes que ela pudesse sair.
— Tenho u