Matteo não se deixou enganar. Ele ainda estava compadecido com o meu estado de indignação. Ele tinha consciência de que eu não estava descontrolada, daquele jeito, a toa. Tinha um fundo de verdade, quando eu dizia me sentir humilhada, e desconsiderada naquela casa.
Ele reuniu suas forças e enfrentou os pais, sabendo que poderia encontrar resistência neles.
— Mãe, pai, precisamos tomar uma atitude drástica, antes que o pior aconteça.
Caterina demonstrou total descaso com a situação.
— Meu filho, para lhe ser sincera, eu ainda não entendi o porquê dessa moça, desencadear esse surto psicótico!
— Não foi à toa, acredite — Matteo falava sério.
Vincenzo olhou para o filho, com o olhar fixo, ele também se fazia de inocente.
— Matteo, devo lhe dizer que também não entendi nada. O que aconteceu afinal?
Matteo sacudiu levemente as mãos que segurava os talheres e respondeu um tanto confuso.
— Ela não se sente à vontade com a presença da Silla. Para