Ele podia não se considerar meu marido, porque seu orgulho ferido não deixava, mas eu me sentia plenamente sua mulher.
Estávamos os dois se olhando dentro da banheira, conversando tranquilamente, intimamente, um momento importante para nós como casal.
— Matteo, você promete que não vai deixar de sentir tesão por mim, quando eu estiver com um barrigão?
— Vamos fazer amor até o último dia, eu prometo!
Estava gostoso, ver aqueles olhos verdinhos me fitando, combinado com aquela boca que sorria maliciosa, mas eu queria falar sério, sobre meus medos, não diziam respeito só a uma grávida, mas a situação em que eu me sentia ali, naquele momento.
— Matteo, seja sincero, você tem intenção de me deixar, quando o nosso filho nascer?
Ele desmanchou o sorriso.
— Esse assunto novamente?
— Por favor, vamos falar disso, eu preciso— supliquei.
— Você está assim por causa da chegada da minha mãe.
— Não é!— falei de súbito.
Ele ficou tenso, me olhando