Fellipo pegou o celular e leu a mensagem de Fernando rapidamente, seus olhos brilhando com algo que Cecilia não conseguiu identificar. Ele sorriu de lado, guardou o aparelho no bolso e voltou sua atenção para ela, deslizando os dedos pelo braço dela em um carinho distraído.
— "O que foi?" — Cecilia perguntou, percebendo a expressão satisfeita no rosto dele.
— "Nada que você precise se preocupar, principessa. Apenas a chegada do seu pai."
O coração de Cecilia deu um salto. Ela se ajeitou melhor na cama, ajeitando os cabelos ainda úmidos do banho. Sua ansiedade aumentou, mas Fellipo percebeu e segurou sua mão, apertando suavemente.
— "Eu estou aqui. Sempre vou estar."
Antes que ela pudesse responder, a porta do quarto se abriu e Fernando entrou primeiro, abrindo caminho para a enfermeira que empurrava a cadeira de rodas onde Pietro estava sentado. O idoso olhava ao redor, os olhos um pouco perdidos, mas quando seu olhar encontrou o de Cecilia, algo brilhou em sua expressão.
— "Bambina mi