Fellipo colocou a bandeja entre os dois na cama, mas mal conseguiu prestar atenção na comida. Seus olhos estavam fixos em Cecilia, que sorria de um jeito que aquecia seu coração. Ele pegou um morango e passou suavemente no chantilly antes de levar até os lábios dela.
— Aqui, meu amor — murmurou, sua voz carregada de carinho.
Cecilia abriu a boca devagar, segurando o pulso dele antes de morder a fruta. Fellipo a observava como se estivesse hipnotizado.
— Você fica linda assim — ele sussurrou, passando o polegar nos lábios dela para limpar um restinho de chantilly.
Cecilia riu, corando levemente.
— Assim como?
Ele deslizou a mão até o ventre dela, onde suas filhas cresciam a cada dia.
— Assim… cheia de vida. Cheia de amor. Cheia das nossas meninas.
Os olhos de Cecilia brilharam, e ela instintivamente pousou a mão sobre a dele, pressionando contra a pele quente.
— Eu amo quando você faz isso — confessou, fechando os olhos por um instante para sentir melhor o toque dele.
Fellipo sorriu, de