O aroma de café fresco, pão na chapa e frutas doces preenchia o ar da mansão. A luz do sol filtrava pelas cortinas abertas, iluminando o ambiente com suavidade dourada. Cecília, com um vestido leve e os cabelos soltos, colocava os talheres com capricho, dando os últimos toques à mesa do café da manhã. Dona Inês ajudava com um sorriso orgulhoso, trocando olhares cúmplices com a jovem senhora da casa.
Fellipo, sentado no encosto de uma poltrona próxima, observava tudo com um sorriso no rosto e um brilho nos olhos. O jeito que Cecília se movia — graciosa o ventre cada dia mais visível , determinada, tão dona de si e daquele lar — fazia o coração dele se aquecer de um jeito que nem nos dias mais violentos da máfia conseguia apagar.
Mas a paz silenciosa durou pouco.
A porta da frente se abriu com estrondo, seguida de vozes familiares.
— BOM DIAAAA! — gritou Leonardo, invadindo a casa com Lorenzon nos braços, o bebê rindo alto e balançando as mãozinhas. — Olha quem veio visitar a tia e o tio