- Acho que isso foi minha culpa – diz.
Ao passo que em um rápido movimento, a retiro de suas mãos a colocando contra o peito constrangida.
Apesar da tremedeira, tento dar continuidade ao que fazia aproveitando pra me afastar.
- O que tá fazendo? – pergunta de pé, em um tom carregado me rondando.
- Pensei em pelo menos lavar a roupa de cama, pros donos não ficarem muito bravos quando voltarem – respondo mantendo meu olhar nos lençóis, enquanto sinto o seu sobre mim.
- Gentileza sua. Vim avisar que recebi uma mensagem do mecânico, o carro tá pronto. Me espere aqui, que eu já trago.
Quando sai, posso finalmente liberar o ar que nem notei que tinha prendido.
Depois de dar uma geral no local e deixar um bilhete de agradecimento, me encontrava em frente a porta, quando me desloco em direção a estrada, ao ver o veículo se aproxim