- Que horas são? – Jeniffer reaparece na sala, meia hora depois.
Usava um robe branco grosso e felpudo. Olhos vermelhos, cabelo úmido, parecia cansada. E ainda assim, era a mulher mais linda que eu já tinha visto.
- Umas oito. Dormiu bem? Ia te chamar pra jantar – digo indicando dois pratos e duas taças em cima de uma mesa de centro, em frente a lareira.
- Você que fez? – pergunta impressionada.
- Se estiver bom, eu gostaria de poder dizer que sim, mas na verdade encontrei as marmitas congeladas na geladeira.
- Seu gesto tão atencioso deve ter deixado elas mais saborosas.
- Só vamos saber se provar, não tem suco nem refrigerante, se não quiser vinho, posso pegar uma água pra você – digo tentando não demonstrar como seu elogio me afetou.
- Um pouco de vinho tá ótimo.
- Temos macarrão a bolonhesa e peito