Maya chegou em sua casa com o coração acelerado, o perfume dos gêmeos ainda impregnado em sua pele e roupas. Sabia que o encontro com seus pais seria inevitável, mas, relutante em enfrentar uma conversa naquele momento, ela deslizou até a sacada do seu quarto, entrando sem fazer barulho. A noite estava calma, e a lua lançava uma luz suave sobre a paisagem tranquila.
Deitando-se em sua cama, Maya encarou o teto, perdida em pensamentos. Murmurou em um sussurro: "Deusa, o que eu fiz para merecer isso?" Uma sensação contraditória de desespero e excitação se misturava dentro dela. Embora uma parte de Maya se questionasse sobre o rumo que sua vida estava tomando, um sorriso brincou em seus lábios. No fundo, ela sempre sonhara em ter os gêmeos só para ela, e agora essa fantasia se tornara realidade.
Os olhos cansados de Maya fecharam-se lentamente, rendendo-se ao cansaço e à confusão que a dominavam. Enquanto ela mergulhava no sono, seus sonhos eram povoados por imagens de dois irmãos extrao