Logan, apesar de sua expressão impassível, estava mergulhado em um turbilhão interno. A iminência da guerra despertava lembranças de uma batalha passada, uma batalha na qual seus pais perderam a vida para proteger a última filha da lua. A ironia não passava despercebida por Logan, pois agora, mais uma vez, estavam se mobilizando para resguardar um único ser das garras das trevas.
Enquanto os outros na sala discutiam estratégias e planos de defesa, Logan se questionava profundamente. A ideia de sacrificar um indivíduo para salvar muitos não era nova para ele. Em seu âmago, ele se perguntava se não seria mais sensato e seguro dar um fim àquele único ser que colocava todos em perigo. Esses pensamentos sombrios se misturavam ao tormento de suas próprias lembranças traumáticas da batalha perdida de seus pais.
Atos e Pegasus, os lobos de Caio e Carlos, não podiam ler os pensamentos de Logan, mas podiam sentir a ameaça brotando de algum lugar dentro da sala. Um ressonar ameaçador escapou de