A primeira fase do ritual se desenrolava com uma precisão quase cerimonial. O círculo mágico traçado por Andreza e pelo sábio lobo delimitava o espaço onde a tríade estava posicionada. Caio foi colocado ao norte, Carlos ao sul, e Maya ocupava o centro desse círculo, o epicentro da transformação que estava prestes a ocorrer.

Andreza entregou a Maya um chá especial, cujo sabor amargo ecoava a resignação que pairava no ar. Maya compreendia que este era o primeiro passo em direção a algo maior, algo que transcendia as fronteiras entre o lobo e o vampiro. O chá, na verdade, era uma poção destinada a induzir o lado vampiro de Maya a um sono profundo, permitindo que o lobo emergisse.

O ritual começou com Andreza, envolta em sua graça e beleza, entoando um rito antigo. Suas palavras, cheias de significado ancestral, reverberavam na clareira silenciosa. Ela pedia a bênção da Deusa da Lua, invocando o poder que estava além da compreensão humana. Simultaneamente, o sábio lobo emitia uma oração n