Caio e Carlos, ignorando os olhares de compaixão que cruzavam seu caminho, saíram do quarto em silêncio. O grito de sua mãe ressoou em suas mentes, indicando que os novos acontecimentos já haviam se espalhado por toda a matilha. A ameaça de Ella de tacar fogo em Maya ecoou como um trovão, adicionando uma camada sombria à tormenta emocional que os gêmeos enfrentavam.
Conscientes da necessidade de se desconectar do tumulto, os gêmeos ansiavam por silêncio e solidão. Contudo, era uma tarefa desafiadora quando suas mentes estavam entrelaçadas com os outros membros da matilha. Nem sempre podiam bloquear completamente os vínculos mentais, mas dessa vez, como se a própria deusa da lua tivesse intervindo, conseguiram bloquear tudo, exceto a raiva e a dor que inundavam cada pedaço de suas almas.
Ao adentrarem a floresta, os gêmeos descarregaram toda a fúria acumulada. Desferiram socos e chutes em árvores, a vegetação cedendo à força sobrenatural deles. A cena era uma dança de destruição, uma e